Anteriormente, o presidente russo, Vladimir Putin, discursando na Parada da Vitória, disse que para a Rússia não há nações hostis e inamistosas "nem no Ocidente nem no Oriente".
"Não temos nações hostis. Essa é uma grande diferença, essa é a essência do sinal do presidente [...] Isso é o principal que distingue nossa linha na atual situação geopolítica de confronto agudo da linha de nossos adversários ocidentais", disse Ryabkov.
Ele abordou os problemas com que os cidadãos russos se confrontam nos países ocidentais, principalmente nos europeus.
"Eles são consumidos totalmente pela russofobia, e as tentativas de retratar qualquer portador de um passaporte de cidadão da Rússia como inimigo são o alfa e o ômega da campanha de informação que vem sendo realizada no Ocidente há muitos anos", enfatizou o diplomata.
Ryabkov confirmou que não são os povos, mas as autoridades de alguns países que são hostis à Rússia.
"Mas certamente há governos hostis", concluiu.
Guerra de sanções
O Ocidente aumentou as sanções sobre a Rússia após o início da operação militar russa na Ucrânia, com muitas empresas europeias se retirando do país. A União Europeia já impôs dez pacotes de sanções contra Moscou desde fevereiro de 2022.
A Rússia declarou repetidamente que o país está lidando com a pressão das sanções impostas pelo Ocidente desde há vários anos.
Moscou observou que ao Ocidente falta coragem para admitir o fracasso das sanções contra a Rússia. No próprio Ocidente é repetidamente referido que as sanções são ineficazes.
Vladimir Putin apontou que a política de conter e enfraquecer a Rússia é uma estratégia de longo prazo do Ocidente, mas as sanções infligiram um sério golpe a toda a economia global. Segundo ele, o principal objetivo do Ocidente é piorar a vida de milhões de pessoas.