Anteriormente, o ministro acusou os EUA de tentarem criar um Estado terrorista nas fronteiras da Turquia. Após um atentado em Istambul que provocou seis mortos e 81 feridos no ano passado, ele disse que Ancara não aceita as condolências de Washington.
"O plano dos EUA está se fortalecendo ativamente. A razão para a interferência da mídia ocidental é a implementação do plano dos EUA", disse Soylu citado pelo jornal turco Yeni Akit.
De acordo com o ministro, o Ocidente penetrou no sistema político da Turquia a partir de 1960, mas o presidente Recep Tayyip Erdogan conseguiu se livrar dele.
"Agora o Ocidente começou a avançar com a sua visão [sobre a Turquia]. Com a nossa vitória nas eleições de 2023, começarão 100 anos de estabilidade. Eles veem isso. Não há eleições que o embaixador dos EUA não queria controlar", ressaltou o ministro.
No Ocidente afirmam, disse Soylu, que as preferências geopolíticas de Ancara não se adequam aos seus interesses, mas a verdade é que o país "não aceitou as ordens americanas".
As eleições presidenciais e parlamentares na Turquia estão marcadas para 14 de maio. Os principais oponentes são o atual presidente turco Recep Tayyip Erdogan e o candidato da oposição Kemal Kilicdaroglu.