Panorama internacional

Alemanha se opõe a sanções contra China nas novas medidas antirrussas da UE, diz mídia

A Alemanha tem sido o maior oponente das sanções contra a China que fazem parte de um novo pacote da União Europeia (UE) de restrições antirrussas, informa a agência Reuters, citando fontes diplomáticas.
Sputnik
O artigo observa que, durante uma reunião para discussão do novo pacote de sanções proposto pela Comissão Europeia, vários países se manifestaram contra, pedindo um equilíbrio entre os efeitos das sanções e o impacto negativo sobre o comércio e as relações diplomáticas.
A Alemanha liderou os apelos contra as sanções à China, com Berlim se opondo especialmente às restrições às exportações para países que supostamente ajudam a Rússia a contornar as restrições.
Além disso, a Itália apoiou a proposta da Alemanha de impor sanções a determinadas empresas estrangeiras em vez de o fazer aos próprios países, acrescentaram as fontes da agência.
Panorama internacional
Ao impor sanções a países terceiros, Europa luta contra concorrentes, diz especialista

"Fontes do governo alemão em Berlim disseram que estavam criticando a ideia de tornar as sanções da UE 'extraterritoriais' em uma tentativa de combater a evasão [das sanções anteriores]", diz o artigo.

Anteriormente, foi relatado que a Comissão Europeia propôs um novo pacote de sanções contra a Rússia, e os diplomatas da UE deveriam discuti-lo na quarta-feira (10).
O principal objetivo do "novo mecanismo da UE" deve ser impedir que outros países ajudem a Rússia e suprimir os canais de comércio que Moscou pode supostamente explorar.
O Financial Times informou que, pela primeira vez, a UE está pronta para impor sanções contra empresas chinesas que supostamente apoiam a Rússia em meio à operação especial na Ucrânia.
De acordo com o rascunho do novo pacote de sanções da UE, que foi disponibilizado ao jornal, é possível que sejam impostas sanções contra sete empresas chinesas acusadas de supostamente fornecerem equipamentos à Rússia.
Panorama internacional
Com medo de derrota militar da Ucrânia, Ocidente aposta na mediação da China
Comentar