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Com medo de derrota militar da Ucrânia, Ocidente aposta na mediação da China
Com medo de derrota militar da Ucrânia, Ocidente aposta na mediação da China
Sputnik Brasil
O Ocidente espera que a bem-sucedida contraofensiva das Forças Armadas ucranianas permita à Rússia sentar-se à mesa de negociações, relata Der Tagesspiegel... 10.05.2023, Sputnik Brasil
2023-05-10T07:03-0300
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Neste caso, será difícil para os Estados Unidos e a Europa fornecer o mesmo nível de apoio a Kiev. É por isso que eles estão apostando cada vez mais no papel de mediação da China, explica a edição alemã.O ministro das Relações Exteriores da China, Qin Gang, visitou a Alemanha na terça-feira (9), onde se encontrou com sua homóloga alemã, Annalena Baerbock, relata Der Tagesspiegel. Ambos os lados expressaram interesse em aprofundar as relações e discutiram questões econômicas, bem como questões de segurança na região do Indo-Pacífico e no Oriente Médio.Mas pode haver um conflito entre Berlim e Pequim sobre as sanções que a UE vai tomar contra empresas chinesas que supostamente fornecem produtos militares à Rússia.O chefe do Ministério das Relações Exteriores chinês ameaçou que, se medidas punitivas fossem impostas, a China retaliaria. Pequim defenderá os seus "interesses legítimos", sublinhou Gang: "Não fornecemos armas aos países e regiões onde a crise ocorre, esta é a lei na China."Por sua vez, Baerbock pediu para Pequim ajudar a resolver a crise ucraniana, continua a publicação. Mas, ao mesmo tempo, receia-se que não funcione e é por isso que Washington e as capitais europeias apostam cada vez mais no papel de mediação da China.A China, por sua vez, tenta se apresentar como uma nova mediadora nos conflitos internacionais. Recentemente, o presidente chinês Xi Jinping falou por telefone com o presidente ucraniano Vladimir Zelensky pela primeira vez desde o início das hostilidades na Ucrânia. Mas a China não criticou a operação militar especial russa até agora.Pequim não vai dividir as partes do conflito em agressores e vítimas, explicou Gang: "Convocamos todas as partes para acabar com as hostilidades e iniciar as negociações."Em resposta, Baerbock pediu para a China renunciar à neutralidade, dizendo que significava "ficar do lado do agressor", e também lembrou para a China, que é parte do Conselho de Segurança das Nações Unidas, de sua responsabilidade de manter a paz na Terra.
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Com medo de derrota militar da Ucrânia, Ocidente aposta na mediação da China
O Ocidente espera que a bem-sucedida contraofensiva das Forças Armadas ucranianas permita à Rússia sentar-se à mesa de negociações, relata Der Tagesspiegel. Mas há temores de que os planos militares ucranianos não deem certo e o confronto de posição continue.
Neste caso, será difícil para os Estados Unidos e a Europa fornecer o mesmo nível de apoio a Kiev. É por isso que eles estão apostando cada vez mais no papel de mediação da China,
explica a edição alemã.
O ministro das Relações Exteriores da China, Qin Gang, visitou a Alemanha na terça-feira (9), onde se encontrou com sua homóloga alemã, Annalena Baerbock, relata Der Tagesspiegel.
Ambos os lados expressaram interesse em aprofundar as relações e discutiram questões econômicas, bem como questões de
segurança na região do Indo-Pacífico e no Oriente Médio.
Mas pode haver um conflito entre Berlim e Pequim sobre as sanções que a UE vai tomar contra empresas chinesas que supostamente fornecem produtos militares à Rússia.
O chefe do Ministério das Relações Exteriores chinês ameaçou que, se medidas punitivas fossem impostas, a China retaliaria. Pequim defenderá os seus "interesses legítimos", sublinhou Gang: "Não fornecemos armas aos países e regiões onde a crise ocorre, esta é a lei na China."
Por sua vez,
Baerbock pediu para Pequim ajudar a resolver a crise ucraniana, continua a publicação. Mas, ao mesmo tempo, receia-se que não funcione e é por isso que Washington e as capitais europeias apostam cada vez mais
no papel de mediação da China.
A China, por sua vez, tenta se apresentar como uma nova mediadora nos conflitos internacionais. Recentemente, o presidente chinês Xi Jinping falou por telefone com o presidente ucraniano Vladimir Zelensky pela primeira vez desde o início das hostilidades na Ucrânia. Mas a China não criticou a operação militar especial russa até agora.
Pequim não vai dividir
as partes do conflito em agressores e vítimas, explicou Gang: "Convocamos todas as partes para acabar com as hostilidades e iniciar as negociações."
Em resposta, Baerbock pediu para a China renunciar à neutralidade, dizendo que significava "ficar do lado do agressor", e também lembrou para a China, que é parte do Conselho de Segurança das Nações Unidas, de sua responsabilidade de manter a paz na Terra.