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Em Berlim, China diz que 'não adicionará combustível ao fogo' no conflito entre Rússia e Ucrânia

© AP Photo / Michael KappelerO Ministro das Relações Exteriores da China, Qin Gang, à esquerda, e a Ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, se encontram com a mídia durante uma coletiva de imprensa conjunta após suas conversas bilaterais no Ministério Federal das Relações Exteriores em Berlim, 9 de maio de 2023
O Ministro das Relações Exteriores da China, Qin Gang, à esquerda, e a Ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, se encontram com a mídia durante uma coletiva de imprensa conjunta após suas conversas bilaterais no Ministério Federal das Relações Exteriores em Berlim, 9 de maio de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 09.05.2023
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A Alemanha vem reavaliando suas relações bilaterais com a China em meio a uma crescente cautela em relação a Pequim como um rival estratégico, mesmo que o Estado chinês continue sendo o maior parceiro comercial de Berlim.
Nesta terça-feira (9), o ministro das Relações Exteriores da China, Qin Gang, disse que Pequim manterá linhas de comunicação com todas as partes envolvidas no conflito na Ucrânia, incluindo a Alemanha, em busca de um cessar-fogo.

"Como membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas e país importante responsável, a China não assistirá ao fogo da outra margem nem adicionará combustível ao fogo. A China está disposta a manter comunicação com as partes relevantes, incluindo a Alemanha, para alcançar um cessar-fogo antecipado", disse Qin segundo a Reuters.

A declaração do chanceler aconteceu ao lado de sua homóloga alemã, Annalena Baerbock, durante uma visita a Berlim.
Por sua vez, Baerbock saudou as recentes conversas do presidente chinês, Xi Jinping, com o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky – as primeiras desde o começo da operação russa, mas disse que é importante que Pequim torne explícito seu apoio à soberania e integridade territorial ucranianas.
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