A Comissão Europeia propôs sanções contra mais de 30 empresas da China, Hong Kong, Armênia, Uzbequistão, Emirados Árabes Unidos e Irã por supostamente apoiarem a indústria militar da Rússia no conflito na Ucrânia, foi relatado anteriormente.
"Tente simplesmente impor sanções às empresas chinesas, por exemplo. Isso seria muito difícil de fazer. É mais fácil vincular essas empresas à Rússia, e é mais rápido fazer toda a documentação tecnicamente [...] Usando o sentimento antirrusso, é mais fácil introduzir sanções contra concorrentes", disse Mashkov.
A questão é que, na opinião do especialista, é muito difícil aprovar tais decisões de sanções contra empresas de países estrangeiros através o Parlamento Europeu, "os documentos podem demorar até um ano".
"Dessa forma, a Comissão Europeia está tentando resolver suas ambições econômicas", enfatizou o especialista.
Guerra de sanções
O Ocidente aumentou as sanções sobre a Rússia após o início da operação militar russa na Ucrânia, com muitas empresas europeias se retirando do país. A União Europeia já impôs dez pacotes de sanções contra Moscou desde fevereiro de 2022.
A Rússia declarou repetidamente que o país está lidando com a pressão das sanções impostas pelo Ocidente há vários anos.
Moscou observou que ao Ocidente falta coragem para admitir o fracasso das sanções contra a Rússia. No próprio Ocidente é repetidamente referido que as sanções são ineficazes.
Vladimir Putin apontou que a política de conter e enfraquecer a Rússia é uma estratégia de longo prazo do Ocidente, mas as sanções infligiram um sério golpe a toda a economia global. Segundo ele, o principal objetivo do Ocidente é piorar a vida de milhões de pessoas.