"Quando decidimos solicitar a adesão à OTAN na primavera [europeia] passada, esperávamos todos os tipos de provocações da Rússia. Mas nada aconteceu. A atividade militar da Rússia na fronteira com a Finlândia não aumentou significativamente", disse o ministro.
A Finlândia e a Suécia, tendo como pano de fundo os acontecimentos na Ucrânia, apresentaram em maio passado ao secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, pedidos de adesão à aliança. A admissão na aliança requer a aprovação de todos os membros.
Inicialmente, a Turquia bloqueou o processo de candidatura, mas já em 29 de junho a Turquia, a Suécia e a Finlândia assinaram um memorando de segurança que, garantiu o secretário-geral, aborda todas as preocupações de Ancara relacionadas à luta contra o terrorismo e às restrições à transferência de armas.
Anteriormente, a embaixada russa na Suécia publicou um artigo em seu site afirmando que, quando a Suécia e a Finlândia entrarem para a OTAN, a extensão total das fronteiras entre a Rússia e aliança quase dobrará, o que não vai melhorar a segurança da Europa.
Antes do início de 2023, 28 dos 30 países da OTAN haviam ratificado as candidaturas sueca e finlandesa. Entretanto, a Hungria e a Turquia desejaram considerar a candidatura sueca separadamente da finlandesa.
Na noite de 31 de março, foi finalizada a ratificação da candidatura finlandesa à Aliança Atlântica por todos os membros. A candidatura sueca ainda não recebeu a aprovação da Hungria e da Turquia.