"Uma iniciativa com benefícios unilaterais dificilmente pode ser aceita e confirmada por todos. Naturalmente, protegemos principalmente os interesses nacionais da Rússia, seus produtores agrícolas, produtores de fertilizantes e, no final, naturalmente, fazemos isso e dada a situação geral no mercado mundial de alimentos – é bastante volátil", disse Vershinin aos jornalistas russos.
"Prosseguimos com base de que houve uma extensão de 60 dias, os 60 dias expiram em 18 de maio. Trabalho e contatos continuam, no entanto, todos os outros prazos e desejos das partes só restam ser considerados, mas no auge ou contrário aos nossos interesses não vamos agir", disse o diplomata.
"Continuamos a enfrentar sérias barreiras às exportações agrícolas e de fertilizantes em termos de transações, logística, transporte, tarifas, seguros e resseguros. É muito importante para nós que os interesses da Rússia sejam plenamente levados em conta e protegidos, fizemos isso durante as consultas de ontem e hoje", informou Vershinin.
Ele também notou que não deve haver hipocrisia nesta questão, quando "a luz verde é dada apenas para o fornecimento de grãos ucranianos e produtos agrícolas e absolutamente colocar para trás os interesses da Federação da Rússia, que também fornece, e até mesmo em grande medida, segurança alimentar no mundo".
"Da nossa parte, dizemos que, no que diz respeito a garantir a segurança desses navios no mar após a sua retirada da zona ucraniana, vamos garantir essa segurança. [...] Nossa posição principal é que não adiamos a retirada de navios, estamos prontos para ajudar na retirada desses navios onde tal assistência do lado russo é precisa e necessária", enfatizou Vershinin.