Segundo o artigo, sem vantagem aérea e com as tropas russas em maior número e mais bem preparadas do que em 2022, o sucesso agora depende da "coordenação de infantaria, veículos blindados, sapadores e defesa aérea" para garantir que "os mais de 200 tanques, 300 veículos de combate de infantaria e outras armas recebidas pela Ucrânia desde dezembro" sejam usados da forma mais eficaz possível.
De acordo com a agência, o número de tropas ucranianas atualmente é de cerca de 700.000 homens. Algumas das unidades ucranianas estão equipadas com armas ocidentais, enquanto outras dispõem de armas soviéticas entregues pelos países do antigo bloco socialista.
A publicação observa que, se a Ucrânia fracassar na contraofensiva, isso conduzirá a "outro impasse no inverno europeu" e fará aumentar a pressão sobre Kiev para que abdique da retomada do território liberado, como parte de um acordo de cessar-fogo.
O artigo aponta também que os suprimentos fornecidos desde dezembro custam mais do que aquilo que qualquer país da OTAN, com exceção dos EUA, compra em um ano.
O que se sabe da contraofensiva ucraniana?
Como informou a agência britânica Reuters anteriormente, Kiev preparou oito brigadas de assalto da chamada guarda ofensiva.
Especialistas russos estimam o número dessas tropas em cerca de 200.000 homens.
A iminente contraofensiva das Forças Armadas ucranianas tem sido anunciada repetidamente, tanto em Kiev como no Ocidente.
Segundo o ministro da Defesa ucraniano Aleksei Reznikov, a ofensiva pode começar quando os terrenos cobertos de lama na primavera europeia derem lugar a um tempo mais seco.
Especialistas militares e políticos ucranianos e ocidentais citaram repetidamente a região de Zaporozhie como um dos alvos do ataque ucraniano, a fim de alcançar a costa do mar de Azov e assim cortar o corredor terrestre para a Crimeia.
Os dirigentes desta região, assim como de outras, têm afirmado que estão preparados para qualquer ação por parte da Ucrânia.