Panorama internacional

Na véspera das eleições na Turquia, Erdogan acusa oposição de trabalhar com Biden para derrubá-lo

Durante seus comícios, um dos pontos comentados por Erdogan com a população tem sido o fato de que a oposição está recebendo ordens do Ocidente, e que se curvará aos desejos das nações ocidentais se for eleito.
Sputnik
Durante campanha eleitoral neste sábado (13), o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, acusou a oposição de trabalhar com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, para derrubá-lo.

"Biden deu a ordem para derrubar Erdogan, eu sei disso. Todo o meu povo sabe disso. Se for esse o caso, as cédulas de amanhã [14] darão uma resposta a Biden também", disse o líder turco citado pela Reuters.

Segundo a mídia, em um comício no distrito de Umraniye, em Istambul, Erdogan relembrou comentários feitos por Biden em janeiro de 2020, quando fazia campanha para a Casa Branca.
Na época, o presidente norte-americano disse que Washington deveria encorajar os oponentes de Erdogan a derrotá-lo eleitoralmente, enfatizando que ele não deveria ser deposto por um golpe.
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A campanha de Erdogan no mês passado concentrou-se nas conquistas de seu governo na indústria de defesa e nos projetos de infraestrutura, e em sua afirmação de que a oposição reverteria tais desenvolvimentos.
Ao mesmo tempo, o líder turco criticou seu opositor, Kemal Kilicdaroglu, por seus comentários sobre a Rússia, chamando Moscou de parceiro importante para a Turquia.
"A Rússia tem sido um dos nossos aliados mais importantes em relação aos produtos agrícolas", afirmou.
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As pesquisas mostram Erdogan atrás de Kilicdaroglu um dia antes de uma das eleições mais importantes da história moderna da Turquia.
No entanto, se nenhum deles obtiver mais de 50% dos votos e garantir uma vitória absoluta, a votação vai para segundo turno em 28 de maio. Os eleitores também elegerão um novo parlamento.
Na sexta-feira (12), a tensão aumentou nos dias que antecederam a eleição, com Kilicdaroglu vestindo um colete à prova de balas em seus comícios em resposta à inteligência que seu partido recebeu sobre um ataque, relata a Reuters.
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