De acordo com a especialista, a intenção do Japão é supostamente usar os EUA e a OTAN para restringir as nações vizinhas e "militarizar" o país, usando a situação na Ucrânia e na região como desculpa.
Tóquio estaria tentando "desfazer os grilhões da sua Constituição pacífica", cujo nono artigo estabelece a renúncia à guerra e à existência de Forças Armadas.
"Sempre que surge uma oportunidade, o Japão diz em alto e bom som que 'a Ucrânia de hoje é o Leste Asiático de amanhã' e que 'a possível situação em Taiwan é a possível situação no Japão'. Isso é motivado por sua intenção sinistra de justificar a intervenção militar da OTAN na região a qualquer custo", disse o artigo.
Segundo Kim Sol Hwa, quanto mais o Japão intensifica a cooperação militar com a OTAN, "o epítome da guerra e do confronto", mais a paz e a estabilidade da região são prejudicadas. Para o próprio país, isso vai causar instabilidade e um isolamento irreversível.
"O Japão deve ter em mente que seu vínculo militar com estrangeiros e suas iniciativas para transformar o país em uma potência militar só o levarão à segunda ruína", afirma o especialista.
Anteriormente, o presidente sul-coreano Yoon Seok-yeol deixou em aberto a possibilidade de participação futura do Japão na Declaração de Washington, os acordos de dissuasão alargada entre Seul e Washington, já que o Japão e os EUA sempre podem cooperar nessa questão, se necessário.