A Bloomberg informou anteriormente que os países do G7 devem anunciar na cúpula de Hiroshima um esforço conjunto para combater a pressão econômica da China.
"Nos bastidores, as sete principais economias industriais e a UE estão discutindo sobre em que medida a China deve ser mencionada em suas declarações oficiais", escreve o artigo do Financial Times.
Segundo o jornal, as autoridades europeias estão cautelosas com a ideia de declarações diretas contra a China. Além disso, elas temem que isso possa dar a impressão de que o Ocidente está se manifestando contra o resto do mundo.
Na opinião dos europeus, faz mais sentido tentar "mudar o comportamento" por meio da interação com Pequim.
"É possível deixar claro quais ações você discorda sem nomear aqueles que você acusa de praticá-las. Será que realmente precisamos apontar o dedo diretamente para a China?", disse um funcionário europeu anônimo envolvido na elaboração do comunicado a ser emitido no final da cúpula do G7 em Hiroshima.
Ele diz que os EUA estão tentando obter uma retórica mais dura sobre a questão de Taiwan.
A publicação acredita que muito vai depender do primeiro-ministro japonês Fumio Kishida.
Em 2023, a presidência do G7 passou para o Japão. A cúpula do G7 será realizada de 19 a 21 de maio.