De acordo com ele, as Forças Armadas ucranianas estão sob pressão política – os parceiros ocidentais da Ucrânia estão exigindo operações de combate ativas, exagerando suas expectativas.
Pristaiko sublinha que a Ucrânia entende que não poderá sempre contar com a ajuda do Ocidente, já que os ciclos políticos tendem a mudar.
"Um dos pontos fracos da democracia é a natureza cíclica [...] Temos que levar em conta esse ciclo na política. Entendemos que pode chegar o momento em que não teremos um apoio tão grande", afirmou o embaixador.
O diplomata também disse que as perdas da Ucrânia devido ao contra-ataque esperado podem ser muito altas.
"Sei que pode ser um verão [europeu] terrível e que podemos pagar um preço terrível", disse Pristaiko.
As autoridades ucranianas anunciaram várias vezes uma contraofensiva das Forças Armadas. Em 15 de abril, o primeiro-ministro ucraniano Denis Shmygal afirmou que o ataque ocorreria em um futuro próximo.
De acordo com o porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov, Moscou monitora cuidadosamente todas as declarações sobre uma contraofensiva e as leva em consideração ao planejar sua operação especial.