Na semana passada (16), a mídia noticiou que von der Leyen ofereceu ao presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, a suspensão do oleoduto Druzhba, que transporta petróleo russo para a Hungria entre outros países da União Europeia (UE), como parte do 11º pacote de sanções contra Moscou. Um jornal britânico especializado informou posteriormente que a UE estava considerando expandir o embargo de petróleo russo cortando o trânsito por Druzhba, acrescentando que a Comissão Europeia se recusou a fornecer quaisquer comentários sobre o assunto.
"Não recebemos explicações sobre isso de Kiev. Acho que é uma questão de tal importância que a presidente da Comissão Europeia deveria apresentar explicações pessoalmente, já que a segurança energética é uma questão de soberania", disse Szijjarto a uma estação de rádio húngara.
Se alguém tentar impossibilitar um abastecimento seguro de energia para um país, isso pode ser considerado uma infração à soberania do país, explicou.
Tratados internacionais garantem à Hungria o fornecimento de petróleo em trânsito da Ucrânia, disse o ministro, acusando a Ucrânia e a Croácia de tirar vantagem do conflito para aumentar a taxa de trânsito em cinco a seis vezes.