"Aplicações formais e informais para ingressar no BRICS continuam chegando. Há solicitações quase toda semana", disse Anil Suklal à mídia russa.
Em entrevista a um canal de televisão indiano em abril, o embaixador informou que 19 países pretendiam ingressar na associação econômico-comercial, dos quais 13 haviam se candidatado. No entanto, agora ele mencionou 30 países.
O portal de notícias New Zimbabwe informou, citando documentos internos do BRICS, que Afeganistão, Arábia Saudita, Argélia, Argentina, Bahrein, Bangladesh, Belarus, Egito, Emirados Árabes Unidos, Indonésia, Irã, Cazaquistão, México, Nicarágua, Nigéria, Paquistão, Senegal, Sudão, Síria, Tailândia, Tunísia, Turquia, Uruguai, Venezuela e Zimbábue, de uma forma ou de outra, manifestaram interesse em ingressar no grupo.
No entanto, todos têm que esperar que os membros do BRICS cheguem a um acordo sobre o conceito fundamental da ampliação do grupo. É isso que a associação faz agora, aponta o embaixador.
"Continuamos trabalhando no conceito de ampliação dos BRICS. A última reunião [...] com esta agenda será realizada de 29 a 31 de maio. Com base em seus resultados o documento conceitual será apresentado aos chanceleres dos BRICS, que se reunirão na Cidade do Cabo em 1º de junho", disse o diplomata.
Suklal destacou que a tarefa de elaborar os princípios, normas, critérios e regras para a ampliação do BRICS foi definida em 2022 pelos líderes do grupo após a cúpula realizada sob a presidência chinesa.