Segundo o ministro, se trata de armas como o sistema de defesa antiaérea portátil Stinger e o sistema lançador múltiplo de foguetes Himars.
"Eu diria que muitos [caças] F-16 seriam enviados à Ucrânia por países europeus, a começar pelos Países Baixos [...] Mas não devemos nos esquecer de que os combates estão ocorrendo agora usando o Stinger e o Himars, por exemplo [...] e a Ucrânia precisa não apenas dos F-16, mas também das armas que foram enviadas a ela durante todo o ano", disse Landsbergis aos repórteres antes do conselho de ministros das Relações Exteriores da UE.
O ministro também disse que vai insistir na reunião para que seja introduzido um pacote de sanções contra Belarus, o que limitará as possibilidades de Minsk e Moscou contornarem as restrições sancionatórias existentes.
Anteriormente, o conselheiro de Segurança Nacional do presidente dos EUA, Jake Sullivan, disse que os caças F-16 não estavam entre as armas mais necessárias para Kiev no atual estágio do conflito.
O jornal Politico citou uma fonte no Pentágono dizendo que o Departamento de Defesa dos EUA não se opôs à possibilidade de outros países fornecerem F-16 à Ucrânia. Ao mesmo tempo, de acordo com a fonte, essa decisão sobre a entrega dos caças ainda não foi tomada.
O jornal informou, citando o assessor do ministro da Defesa da Ucrânia Yuri Sak, que o país espera receber até 50 caças F-16 do Ocidente, enquanto o presidente ucraniano Vladimir Zelensky quer que o tema dos aviões de combate seja o centro das atenções na cúpula do G7 no Japão e na cúpula da OTAN na Lituânia.
O portal Yahoo News citou militares dos EUA dizendo que os pilotos ucranianos levarão cerca de quatro meses para aprender a pilotar os F-16, o que é um prazo significativamente menor do que o anunciado anteriormente pelo Pentágono.