"A resposta certa e única para isso [conflito ucraniano] é que a Rússia retire suas forças da Ucrânia. E todos os planos disfarçados de planos de paz que são, na verdade, apenas tentativas de congelar o conflito onde está e estão absolutamente errados", disse Sunak durante uma declaração televisionada no Parlamento do Reino Unido.
Sunak estava respondendo ao ex-líder do Partido Trabalhista, Jeremy Corbyn, que pediu ao primeiro-ministro que comentasse os apelos do secretário-geral da ONU, António Guterres, para negociações de cessar-fogo, apoiadas pelo presidente sul-africano Cyril Ramaphosa e pelo papa Francisco, iniciativa defendida na declaração do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva de que as negociações de paz eram necessárias.
Na terça-feira (16), Ramaphosa disse que falou com os presidentes da Rússia e da Ucrânia, Vladimir Putin e Vladimir Zelensky, em nome dos países africanos e apresentou-lhes uma iniciativa de paz da Zâmbia, Senegal, República do Congo, Uganda, Egito e África do Sul.
Ramaphosa disse que Putin e Zelensky concordaram em receber uma missão de líderes de nações africanas com sua iniciativa de paz em Moscou e Kiev. Guterres e a União Africana (UA) foram informados da iniciativa, acrescentou.
Uma postura tão belicista não é estranha para Londres, já que o antecessor de Sunak, Boris Johnson, foi um dos principais apoiadores de Zelensky na Europa. Relatos sugerem que ele pediu ao presidente ucraniano que interrompesse as negociações de paz com a Rússia durante sua visita surpresa a Kiev no ano passado.