"O Conselho Federal apoia a proposta da Comissão de Política de Segurança do Conselho Nacional de descomissionar os 25 tanques de combate principais Leopard 2", diz um comunicado publicado no site do ministério.
Segundo o ministério, a retirada de serviço dos tanques só deve ser realizada se forem revendidos ao fabricante alemão. Ele acrescentou que, se ambas as câmaras do Parlamento suíço aprovassem a proposta de retirar os tanques, o governo instruiria o Ministério da Economia para avaliar a respectiva declaração de exportação e "apresentá-la para decisão".
De acordo com o comunicado, em 23 de fevereiro o chefe do Ministério da Economia alemão, Robert Habeck, e o ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius, enviaram um pedido escrito ao Ministério da Defesa suíço para revender alguns dos tanques desativados para o fabricante alemão Rheinmetall.
"Eles garantiram que os tanques não serão enviados para a Ucrânia, mas permanecerão na Alemanha ou em parceiros da OTAN ou da União Europeia para cumprir suas próprias necessidades", diz a mensagem.
Conforme especificado, a Suíça tem 96 tanques Leopard 2 em reserva, 71 dos quais o país precisa para suas próprias necessidades. É relatado que 25 veículos de combate podem ser retirados e vendidos "sem comprometer as necessidades do Exército".
A Rússia enviou uma nota aos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) sobre o fornecimento de armas à Ucrânia. O chanceler russo, Sergei Lavrov, observou que qualquer carga que contenha armas para a Ucrânia se tornará um alvo legítimo para a Rússia.
O Ministério das Relações Exteriores russo afirmou que os países da OTAN "estão brincando com fogo" ao fornecerem armas à Ucrânia. O porta-voz do presidente da Rússia, Dmitry Peskov, observou que o bombeamento da Ucrânia com armas pelo Ocidente não contribui para o sucesso das negociações entre a Rússia e a Ucrânia e terá um efeito negativo.