"Se os EUA, como a maioria dos outros países, tivessem que financiar esses déficits regularmente, dificilmente conseguiriam cobrir o déficit do balanço de pagamentos. Em vez disso, eles teriam que reduzir drasticamente as importações. Contudo, o 'privilégio exorbitante' permite que os EUA mantenham pelo menos parte de sua prosperidade às custas de outros países", explicou Plumpe.
"O objetivo da política dos Estados Unidos continua sendo manter esse privilégio. Isso explica muitas ações da política externa dos EUA, em especial suas tentativas de suprimir sistemas monetários e econômicos concorrentes [...] Uma guerra econômica mundial, cujos contornos já estão aparecendo, será o resultado mais provável dessa luta – com consequências desastrosas para a Europa, que se encontrará entre duas frentes", conclui o autor.