"A questão muito maior é quem sustenta o fornecimento de mísseis ar-ar ocidentais [...] Embora os níveis de estoques militares nacionais sejam compreensivelmente classificados, é um segredo aberto que a maioria das forças aéreas da OTAN têm falta deles", escreveu Stringer.
Segundo ele, o míssil americano AMRAAM é muito eficaz, mas custa cerca de um milhão de dólares (R$ 5 milhões) por unidade, e o míssil guiado europeu Meteor com um alcance mais longo é ainda mais caro.
Nessas circunstâncias, as forças aliadas devem acelerar urgentemente a cadeia de suprimentos de mísseis, diz Stringer.
Entre outras coisas, o marechal do ar apontou para a necessidade de muitos meses de treinamento de pilotos ucranianos, que sem treinamento não serão capazes de operar eficazmente o F-16. Quem vai lidar com a manutenção dos aviões também é uma questão, acrescentou.
Anteriormente, o presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou na cúpula do G7 no Japão que os aliados pretendem começar a treinar pilotos ucranianos para pilotar os F-16 dos EUA e outros caças de quarta geração fabricados no Ocidente.
Conforme relatado em Washington, ainda não foi decidido por quem e onde os pilotos serão treinados, mas se espera que o local de treinamento seja um país europeu.