O Ministério da Defesa do Japão anunciou que qualquer míssil norte-coreano que violasse o território do país seria destruído. A declaração foi feita depois que Pyongyang informou a Guarda Costeira japonesa sobre um lançamento programado de seu satélite que ocorrerá em breve.
"Vamos tomar medidas destrutivas contra mísseis balísticos e outros mísseis que forem confirmados para alcançar o nosso território", afirmou o Ministério da Defesa do Japão. A entidade de Defesa nipônica acrescentou estar se preparando para usar seu míssil interceptador SM-3 ou míssil Patriot PAC-3 para o propósito.
A razão para críticas é que, para realizar o lançamento, a Coreia do Norte teria que recorrer à tecnologia de mísseis de longo alcance. No entanto, a Coreia do Norte está proibida de fazê-lo sob as resoluções do Conselho de Segurança da ONU. Pyongyang afirmou que essas medidas não abrangem o seu programa espacial civil.
Os EUA, Japão e a Coreia do Sul insistem que o programa espacial é apenas nominalmente civil, e alegam que o lançamento de satélites é uma forma de avançar o programa de mísseis da Coreia do Norte.
Em meados de abril, a agência de notícias estatal norte-coreana KCNA informou que um novo tipo de míssil balístico intercontinental Hwansong-18 foi testado sob a supervisão do líder do país Kim Jong-un.