Anteriormente, o presidente russo Vladimir Putin assinou a lei de denúncia do Tratado sobre Forças Armadas Convencionais na Europa.
"Nessa área, na área de controle de armas e estabilidade estratégica, há agora, é claro, um grande vácuo que precisa urgentemente, em teoria, ser preenchido com novos atos de direito internacional que regulariam essa situação. Isso é do interesse de praticamente todo o mundo", disse Peskov aos repórteres.
O Tratado sobre Forças Armadas Convencionais na Europa (FCE) foi assinado em 1990 pelos chefes de governo dos Estados-membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e dos países do antigo Pacto de Varsóvia.
Uma versão atualizada foi assinada na cúpula da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) em 1999. Apenas quatro países – Rússia, Belarus, Cazaquistão e Ucrânia – ratificaram o tratado adaptado.
Em 2007, a Rússia suspendeu a aplicação do Tratado em sinal de protesto contra o escudo de proteção antimísseis projetado pelos EUA e "até que os países da OTAN ratifiquem o tratado adaptado e comecem a implementar o documento de boa fé".