"Nos últimos tempos, a situação na sub-região deteriorou-se significativamente. Temos repetidamente apontado para a causa de origem da atual espiral de tensão – o desejo dos EUA e seus aliados de aumentar a pressão sobre a Coreia do Norte no âmbito do chamado conceito de "dissuasão estendida", disse a representante russa na ONU.
Yevstigneeva apontou que, em 25 de maio, os EUA e Coreia do Sul realizaram exercícios de fogo real perto da fronteira com a Coreia do Norte, que segundo relatos da mídia contaram com 2.500 militares e cerca de 610 sistemas de armas, incluindo caças, helicópteros de ataque, drones, tanques e artilharia.
A diplomata acrescentou que tais ações não ajudam de maneira alguma à desescalada das tensões na sub-região.
"Tais ações não só produzem efeitos desestabilizadores na situação no Nordeste da Ásia e na região da Ásia-Pacífico como um todo. Sua militarização contínua, as tentativas indisfarçadas de criar lá novas linhas de demarcação têm um impacto negativo na estabilidade global", concluiu a representante russa.
No final de maio, a mídia norte-coreana condenou as ações militares de Seul e Washington, dizendo que elas aproximam um confronto perigoso na região.