"No curto prazo, em um futuro não muito distante, poderia, eu diria, haver algumas consequências se a situação degenerar ou ficar pior do que está agora. Mas ainda não chegamos a esse ponto. A situação é séria, digamos assim", disse Grossi.
"Se perdermos a capacidade de resfriamento, pode haver um derretimento [dos núcleos do reator], pode haver algumas consequências radiológicas, além do fato de que os próprios reatores podem ser seriamente danificados [...] Existe a possibilidade de algumas consequências e, é claro, precisamos levar isso totalmente em conta", afirmou.
"Não queremos atiçar o fogo, semear o pânico, porque não há motivo para isso. Ao mesmo tempo, essa é uma situação séria. Não queremos minimizá-la dizendo que não há nenhum problema aqui", explicou.