"Se os ventrículos não tiverem tempo suficiente para se recuperar entre missões consecutivas, isso pode afetar a capacidade do cérebro de lidar com mudanças de fluidos na microgravidade. Por exemplo, se os ventrículos já estiverem aumentados em uma missão anterior, eles podem ser menos compatíveis e/ou ter menos espaço para expandir e se adaptar às mudanças de fluidos durante a próxima missão", explicou a neurocientista da Universidade da Flórida, Heather McGregor, coautora da pesquisa.
Ausência de força gravitacional
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"Na Terra, nossos sistemas vasculares têm válvulas que impedem que todos os nossos fluidos se acumulem em nossos pés devido à gravidade. Na microgravidade, ocorre o oposto: os fluidos se movem em direção à cabeça. Esse fluido em direção à cabeça provavelmente resulta em expansão ventricular e o cérebro está mais acima no crânio", disse a professora de fisiologia aplicada e cinesiologia da Universidade da Flórida, Rachael Seidler.