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CPI aprova quebra de sigilo de Bolsonaro; Braga Netto e general Heleno serão convocados

Celulares do ex-presidente, de seu ex-ajudante, Mauro Cid, e do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, serão analisados no âmbito da investigação da CPI instalada no Senado em maio para apurar as invasões em Brasília.
Sputnik
Além da quebra de sigilo telefônica, a comissão também decidiu convocar para depoimento personagens centrais do governo Bolsonaro, incluindo Torres, Cid e os generais Walter Braga Netto e Augusto Heleno, relata o jornal O Globo.
Entretanto, outras pessoas tiveram os requerimentos rejeitados. Foram eles o general Gonçalves Dias, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional, e o ex-diretor adjunto da Abin, Saulo Moura da Cunha, que estava no comando da agência no dia das invasões nos prédios dos três Poderes.
A oposição tinha interesse de chamar os dois para emplacar a tese de que o governo se omitiu, segundo a mídia.

A CPI teve quase 300 requerimentos na pauta. A convocação de Anderson Torres, que no dia era o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal já era alvo dado como certo, inclusive pela oposição, diz a Folha de São Paulo.
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Já a convocação de Cid, ajudante de ordens de Bolsonaro, ganhou força depois que a Polícia Federal localizou no celular dele conversas e estudos para a decretação de Garantia da Lei e da Ordem, que permite ao presidente da República convocar as Forças Armadas, conforme noticiado.
George Washington de Oliveira, preso pelo atentado à bomba no aeroporto de Brasília, no dia 24 de dezembro do ano passado, também será convocado.
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