Além da quebra de sigilo telefônica, a comissão também decidiu convocar para depoimento personagens centrais do governo Bolsonaro, incluindo Torres, Cid e os generais Walter Braga Netto e Augusto Heleno, relata o jornal O Globo.
Entretanto, outras pessoas tiveram os requerimentos rejeitados. Foram eles o general Gonçalves Dias, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional, e o ex-diretor adjunto da Abin, Saulo Moura da Cunha, que estava no comando da agência no dia das invasões nos prédios dos três Poderes.
A oposição tinha interesse de chamar os dois para emplacar a tese de que o governo se omitiu, segundo a mídia.
A CPI teve quase 300 requerimentos na pauta. A convocação de Anderson Torres, que no dia era o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal já era alvo dado como certo, inclusive pela oposição, diz a Folha de São Paulo.
A CPI teve quase 300 requerimentos na pauta. A convocação de Anderson Torres, que no dia era o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal já era alvo dado como certo, inclusive pela oposição, diz a Folha de São Paulo.
Já a convocação de Cid, ajudante de ordens de Bolsonaro, ganhou força depois que a Polícia Federal localizou no celular dele conversas e estudos para a decretação de Garantia da Lei e da Ordem, que permite ao presidente da República convocar as Forças Armadas, conforme noticiado.
George Washington de Oliveira, preso pelo atentado à bomba no aeroporto de Brasília, no dia 24 de dezembro do ano passado, também será convocado.