"Não haverá sanções contra o setor nuclear, com certeza, porque as sanções exigem o consentimento dos países, a Hungria nunca concordará com restrições contra a indústria nuclear", disse Szijjarto a repórteres nos bastidores do Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo (SPIEF, na sigla em inglês).
A Rússia e a Hungria cooperam principalmente nas esferas não afetadas pelas sanções, incluindo as indústrias farmacêutica, médica, agrícola e alimentícia, afirmou Szijjarto nas redes sociais.
"Atualmente, nossa cooperação se estreitou para áreas não sujeitas a sanções, então agora apoiamos principalmente empresas húngaras nas indústrias farmacêutica, médica, agrícola e alimentícia para que tenham sucesso no mercado russo", destacou o ministro.
Szijjarto acrescentou que teve uma reunião com o vice-primeiro-ministro russo e o ministro da Indústria e Comércio, Denis Manturov, à margem do SPIEF.
"O mais importante, é claro, é a nossa cooperação energética, sem a qual é impossível garantir a segurança do abastecimento de energia da Hungria, então a questão-chave agora é a aceleração dos investimentos na [construção da] usina nuclear de Paks. Quanto mais cedo a usina nuclear for construída, mais rápido seremos capazes de garantir nossa independência de aumentos de preços já muito altos nos mercados internacionais de energia", acrescentou Szijjarto.
O SPIEF acontece de 14 a 17 de junho. A Sputnik é uma parceira de mídia oficial e a agência fotográfica anfitriã do evento.