Panorama internacional

Pequim diz a Berlim: politizar cooperação e segurança comum levará o mundo ao vórtice da divisão

Em resposta à publicação pela Alemanha de sua estratégia de segurança nacional, o Ministério das Relações Exteriores da China alertou sobre as consequências ruins de uma abordagem hostil na política externa.
Sputnik
Anteriormente, o chanceler alemão Olaf Scholz e seu governo revelaram a primeira estratégia de segurança nacional para garantir e promover o desenvolvimento do país em face aos novos desafios e perigos, entre os quais o documento lista a Rússia em primeiro lugar.
O documento também afirma que a China busca a primazia regional, o que contradiz os interesses e valores ocidentais, contudo, ao mesmo tempo, Pequim não é apenas um concorrente e rival sistêmico, mas também um parceiro.

"A China sempre foi uma construtora da paz mundial, uma participante do desenvolvimento global e uma defensora da ordem internacional. Nas últimas décadas, as relações entre a China e a Alemanha alcançaram um progresso considerável e resultados frutíferos precisamente com base no respeito mútuo, na igualdade e no benefício mútuo", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, em uma coletiva de imprensa na quinta-feira (15).

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O diplomata salientou que, no atual ambiente internacional complexo e confuso, a China, a Alemanha e outras partes devem adotar uma abordagem aberta e inclusiva, desenvolver uma cooperação mutuamente benéfica e promover conjuntamente a paz e o desenvolvimento mundiais.

"Enxergar e desenvolver as relações internacionais em termos de competição ou até mesmo de confronto, politizar a cooperação normal e a segurança comum só podem empurrar o mundo para um vórtice de divisão e confronto", ressaltou.

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