"Na sexta-feira [16], os ministros da Defesa da OTAN não conseguiram chegar a um acordo sobre os novos planos de como a aliança responderia a um ataque russo, e um diplomata culpou a Turquia por frustrá-los", escreve o artigo.
Uma fonte da agência na OTAN disse que a Turquia bloqueou as decisões por causa da escolha de palavras sobre os nomes geográficos, bem como sobre o Chipre.
De acordo com a fonte, ainda é possível tomar uma decisão antes da cúpula da OTAN em Vilnius, capital da Lituânia, em julho.
Anteriormente, foi relatado que a OTAN planeja aprovar novos planos na cúpula de 11 e 12 de julho, em Vilnius, para aumentar sua presença militar perto das fronteiras da Rússia, melhorar a coordenação entre as Forças Armadas dos Estados-membros e o comando coletivo da aliança e aumentar a prontidão das unidades da OTAN no caso de um possível confronto com a Rússia.
Além disso, o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, falando na coletiva de imprensa após a reunião dos ministros da Defesa da OTAN e da Comissão OTAN-Ucrânia em Bruxelas na sexta-feira (16), mencionou as dificuldades enfrentadas pelas Forças Armadas ucranianas em sua contraofensiva.
"As forças ucranianas intensificaram as operações ao longo da linha de frente, avançando gradualmente. Mas elas enfrentam um terreno acidentado, forças russas entrincheiradas e combates ferozes", disse o secretário-geral.
Segundo ele, as entregas de F-16 para Kiev dependerão da avaliação da situação pelos aliados.
Stoltenberg afirmou também que a aliança não vê qualquer mudança nas capacidades nucleares da Rússia que exija uma mudança nas próprias capacidades da OTAN.