Na viagem, o príncipe Faisal bin Farhan pediu cooperação em segurança da navegação marítima e sobre a contenção de armas de destruição em massa.
"Gostaria de referir a importância da cooperação entre os dois países na segurança regional, especialmente a segurança da navegação marítima [...] e a importância da cooperação entre todos os países da região para garantir que está livre de armas de destruição em massa", disse o príncipe Faisal citado pela Reuters.
Falando após conversas com seu homólogo iraniano Hossein Amirabdollahian em Teerã, o chanceler saudita disse que Mohammed bin Salman (MBS) está ansioso para que o presidente iraniano Ebrahim Raisi "aceite o convite para visitar o reino em breve, se Deus quiser".
Amirabdollahian disse em um evento de mídia conjunto televisionado que a segurança é vital para os países da região.
"O Irã nunca igualou segurança com militarismo, mas o vê como um conceito amplo, incluindo aspectos políticos, culturais, sociais, econômicos e comerciais", disse ele.
O reino rompeu relações com o Irã em 2016, depois que manifestantes atacaram a embaixada saudita em Teerã em retaliação à execução de um proeminente clérigo xiita em Riad.
Em março, em um acordo mediado pela China, os dois países restabeleceram relações após anos de hostilidade que colocaram em risco a estabilidade regional, incluindo o golfo, Iêmen, Síria e Líbano.
A reaproximação da Arábia Saudita com o Irã deixou Israel em grande parte sozinho, uma vez que Tel Aviv tenta isolar o Irã diplomaticamente por muitos anos.