"Estamos de prevenção, prontos não só para satisfazer a necessidade, quando surgir, de novas construções de F-16, mas também para quaisquer modificações nos F-16, bem como treinamento, equipamentos e sistemas", disse St. John, citado pelo Financial Times, acrescentando que uma decisão sobre isso só seria tomada após discussões entre a Ucrânia, os EUA e seus aliados da OTAN.
A Lockheed Martin também pode considerar estabelecer uma base na Ucrânia ou perto de seu território depois que o conflito terminar, disse o funcionário da empresa.
"Quando essas hostilidades terminarem, terá que haver uma presença sustentada para treinamento e manutenção e, assim, o lugar lógico seria que isso estivesse dentro e ao redor da Ucrânia", acrescentou St. John.
Na semana passada, o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, disse que o momento da entrega de caças F-16 para a Ucrânia dependerá do progresso no treinamento de pilotos ucranianos.
Na quinta-feira (15), o chefe do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos, Mark Milley, disse que é prematuro falar sobre os termos específicos de entrega à Ucrânia de caças F-16 ou outras aeronaves modernas para operações de combate.
Por sua vez, a Rússia enviou uma nota aos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) sobre o fornecimento de armas à Ucrânia. O chanceler russo, Sergei Lavrov, observou que qualquer carga que contenha armas para a Ucrânia se tornará um alvo legítimo para a Rússia.