A Ucrânia continua a enviar todas as suas tropas contra as defesas russas, sacrificando centenas, senão milhares de soldados ucranianos sem produzir ainda qualquer resultado que o presidente do país Zelensky e seus patrocinadores da OTAN pudessem vender como pelo menos uma vitória tática.
Falando à Sputnik, o analista em relações internacionais e segurança, Mark Sleboda, observou que "não houve essencialmente nenhum progresso da ofensiva do regime de Kiev".
"[A ofensiva] está efetivamente estancada e eles continuam sofrendo pesadas baixas e forte desgaste", disse Sleboda, acrescentando que, na maioria dos casos, as tropas ucranianas sangram e morrem "ainda a dez, quinze quilômetros" de distância da "primeira linha defensiva da Rússia".
De acordo com Sleboda, toda essa luta está ocorrendo no que ele descreveu como a "zona de descarte": uma área antes das linhas defensivas russas, que as tropas russas consideraram inadequadas para "defesas estáticas e pesadas, linhas defensivas com trincheiras e fortificações".
O analista também ressaltou que, recorrer a "ataques de ondas humanas" permitiu que as forças ucranianas empurrassem alguns dos esquadrões de triagem russos implantados antes das linhas defensivas russas, tendo a maioria das tropas do regime de Kiev que faleceram nesta contraofensiva "morrido sem nunca realmente ver o inimigo", sem mencionar que perderam muito mais homens do que os defensores russos.
Ontem (20), o Ministério da Defesa da Rússia informou que as forças do regime de Kiev perderam mais de 400 militares nas últimas 24 horas, enquanto tentavam avançar simultaneamente em várias frentes.