Saks ressaltou que a Ucrânia tentou romper a linha de defesa russa em três locais, contudo não obteve sucesso em suas investidas.
"A Rússia considera muito importante manter o controle da parte sul [do front], por isso lá foram construídas mais linhas defensivas. A Ucrânia tentou romper a linha de defesa russa em três locais, mas com unidades de manobra pouco enérgicas", afirmou Saks.
Por sua vez, o comandante da unidade Akhmat, da república da Chechênia, uma das repúblicas da Rússia, Apti Alaudinov, afirmou que o regime de Kiev sofreu grandes perdas durante sua contraofensiva, mesmo não tendo sucesso em romper a primeira linha da defesa russa.
"Nossa primeira linha, que era considerada a mais fraca, nós vemos a quantidade de tanques e veículos de combate de infantaria estrangeiros que ela destruiu. Ou seja, todo esse equipamento começou a ser destruído ainda na primeira linha. Imagine, temos uma linha dura de segundo escalão, que, em princípio, esses equipamentos e esse inimigo dificilmente poderão passar. Isso é inquestionável", destacou.
O comandante também enfatizou que todos os dias uma grande quantidade de equipamentos ucranianos é destruída.
A contraofensiva ucraniana nas direções do sul de Donetsk, Zaporozhie e Artyomovsk (também conhecida como Bakhmut) começou em 4 de junho. Kiev enviou para a batalha brigadas preparadas por especialistas da OTAN e armadas com equipamentos ocidentais.
O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou em 13 de junho, durante uma reunião com jornalistas militares, que as forças ucranianas estão sofrendo grandes perdas em sua contraofensiva e não obtiveram sucesso em nenhuma direção.