"É claro que atenderei a chamada", disse Macron ao canal de TV France Info na sexta-feira (23), quando perguntado se atenderia a ligação de Putin.
Comentando a possibilidade de uma iniciativa por parte da França, Macron disse que não tem "nenhum motivo para ligar" para o presidente russo no momento.
O líder francês acrescentou que a retomada do diálogo com Moscou só será possível após o fim das hostilidades na Ucrânia.
O presidente expressou esperança de que o momento das negociações chegará nos termos de Kiev e disse que a França está pronta para mediar.
"Se ele [Putin] me chamar para propor algo, eu responderei, pois a França sempre foi uma potência mediadora", acrescentou Macron.
Em 24 de fevereiro de 2022, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou o início de uma operação militar especial na Ucrânia com o objetivo de proteger as pessoas que tinham sofrido abusos e genocídio pelo regime de Kiev durante oito anos.
Ele observou que a operação especial foi uma medida forçada, a Rússia "não teve chance de fazer o contrário, havia tais riscos de segurança que era impossível responder por outros meios".
De acordo com ele, a Rússia vem tentando chegar a um acordo com a OTAN sobre os princípios de segurança na Europa há 30 anos, mas, em resposta, tem enfrentado enganos, mentiras cínicas ou tentativas de pressão e chantagem, enquanto a aliança, apesar dos protestos de Moscou, está em constante expansão e se aproximando das fronteiras russas.