"O regime [do presidente ucraniano Vladimir] Zelensky está tramando vários cenários em relação à usina nuclear no contexto do fracasso da contraofensiva. Isso pode ser um ataque de míssil, um ataque terrorista ou uma tentativa de capturá-la forçando o [rio] Dniepre", disse Rogov, acrescentando que Zelensky e o chefe da inteligência militar ucraniana, Kirill Budanov, estavam por trás da preparação de uma possível provocação.
Rogov afirmou que Kiev também planeja usar a mídia como parte de sua provocação para acusar Moscou, entre outras coisas, de minar a ZNPP — uma alegação que já foi refutada pela missão da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) presente na usina.
O responsável russo alertou que a possível provocação pode ser realizada antes da cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) em Vilnius, marcada para 11 e 12 de julho.
Localizada na margem esquerda do rio Dniepre, a instalação nuclear de Zaporozhie é a maior usina nuclear da Europa em número de unidades e produção de energia. Ela ficou sob o controle das forças russas no início de março de 2022 e desde então tem sido repetidamente bombardeada, levantando preocupações internacionais sobre um possível acidente nuclear.
A AIEA estabeleceu uma presença permanente de seus especialistas na estação nuclear de Zaporozhie em setembro de 2022 para garantir sua segurança durante o conflito militar entre a Rússia e a Ucrânia.