"Vocês protegeram a ordem constitucional, a vida, a segurança e a liberdade dos nossos cidadãos. Salvaram a nossa pátria da agitação e, de fato, pararam a guerra civil. Em uma situação difícil, vocês agiram de forma clara e coesa, provando sua lealdade ao povo da Rússia e juramento militar e mostrando responsabilidade pelo destino da pátria e seu futuro", disse Putin.
Além disso, o líder russo declarou que os militares e os funcionários da Guarda Nacional da Rússia, do Serviço Federal de Segurança, do Ministério do Interior e do Serviço Federal de Guarda que participaram da repressão da rebelião, são verdadeiros defensores, que em tempos difíceis estiveram a postos no caminho turbulento, que poderia ter resultado caos.
Putin enfatizou que, graças ao trabalho coordenado dos militares durante a tentativa de motim, "não tivemos que retirar unidades de combate da zona da operação militar especial".
O presidente russo também apontou que os indivíduos que foram envolvidos neste motim viram que o Exército e as pessoas não estão com eles.
Segundo ele, o rápido e claro desdobramento das Forças de Segurança impediu o desenvolvimento extremamente perigoso da situação no país e evitou vítimas civis.
O presidente russo, Vladimir Putin, também agradeceu ao pessoal das Forças Armadas, agências policiais e serviços especiais pela coragem, bravura e lealdade ao povo da Rússia.
"Sua determinação e coragem, bem como a consolidação de toda a sociedade russa, desempenharam um papel enorme e decisivo na estabilização da situação", afirmou Putin durante seu apelo aos militares que suprimiram a rebelião armada.
Segundo o líder russo, os pilotos militares que morreram em 24 de junho honrosamente cumpriram sua ordem e seu dever.
"Nossos companheiros e pilotos perderam a vida no confronto com os rebeldes. Eles não vacilaram e honrosamente cumpriram a ordem e seu dever militar."
Após, Putin declarou um minuto de silêncio em memória dos aviadores mortos em decorrência do motim de 24 de junho.