"Quanto ao aspecto legal geral da extradição, posso dizer: qualquer cidadão da Rússia não está sujeito à extradição para outro Estado e tem o direito de contar com a ajuda da Rússia para protegê-lo de tentativas ilegais de levá-lo à responsabilidade criminal no exterior", disse Zakharova em um briefing na quarta-feira (28).
Anteriormente, o porta-voz do Departamento de Estado Matthew Miller afirmou que os Estados Unidos buscariam a extradição de Prigozhin se ele estivesse em um país com o qual há um acordo de extradição, mas Belarus não está entre eles.
Na noite de sábado (24), na cidade russa de Rostov-no-Don, a sede do Distrito Militar do Sul foi tomada pelas forças e equipamentos do Grupo Wagner.
Isso aconteceu após as declarações de Yevgeny Prigozhin sobre os supostos ataques das Forças Armadas russas contra os campos do Grupo Wagner, tendo tanto o Ministério da Defesa da Rússia quanto o Serviço Federal de Segurança (FSB) da Rússia negado isso.
A rebelião armada foi interrompida graças às difíceis negociações que o líder belarusso Aleksandr Lukashenko conduziu durante todo o sábado, em acordo com Vladimir Putin.
Como resultado, Prigozhin concordou em ir para Belarus, alguns dos combatentes que não participaram da rebelião se ofereceram para assinar um contrato com o Ministério da Defesa e o resto do Grupo Wagner não será perseguido.