Antes, Zelensky disse à RTVE espanhola que a Ucrânia quer "mostrar resultados" no campo de batalha antes da cúpula da OTAN em Vilnius. Mais tarde, em uma entrevista ao jornal espanhol Mundo, ele afirmou que a assistência dos parceiros da Ucrânia não era suficiente. Se Kiev tivesse a artilharia que ele pediu, os processos no campo de batalha seriam muito mais rápidos.
"Zelensky precisa se promover. Mostrar que ele não dorme, mas só pensa no bem-estar da Ucrânia, mas não é assim", disse Ivashov.
Ele acrescentou que, apesar da intenção de Zelensky de se juntar ao bloco político-militar, a Ucrânia não será aceita na OTAN porque não é necessária lá.
"OTAN tem seus próprios problemas e contradições. A Ucrânia será uma constante dor de cabeça política e econômica para os membros europeus da OTAN, um irritante nas relações da aliança com a Rússia e outros países", apontou o especialista.
Na opinião dele, a maioria dos países europeus é a favor do fim do conflito militar, "sentem o fardo da pressão americana, de seu tom de comando", e entendem que os EUA os mantêm para seu próprio benefício.
Concluindo, o especialista ressaltou que "o conflito atingiu fortemente as economias europeias e a União Europeia como um todo".