Com isso, a equipe mostrou como o tempo passava com apenas cerca de um quinto da velocidade atual.
As observações utilizadas remontam a aproximadamente 12,3 bilhões de anos atrás, quando o Universo tinha cerca de um décimo de sua atual idade.
Os quasares foram usados como um relógio no estudo para medir o tempo no passado.
Além disso, os pesquisadores usaram observações envolvendo o brilho de 190 quasares em todo o Universo, datando de cerca de 1,5 bilhão de anos após o Big Bang, que originou o cosmos.
Ao compararem o brilho dos quasares em diversos comprimentos de onda com os quasares existentes hoje, a equipe descobriu que determinadas flutuações que ocorrem em uma determinada quantidade de tempo hoje o faziam cinco vezes mais lentamente nos quasares mais antigos.
De acordo com Geraint Lewis, astrofísico da Universidade de Sydney, na Austrália, a expansão contínua explica como o tempo fluía mais lentamente no início do Universo em relação aos dias de hoje.
Os quasares, que estão entre os objetos mais brilhantes do Universo, são buracos negros supermassivos e consideravelmente ativos com massas de milhões a bilhões de vezes maiores que o nosso Sol, geralmente encontrados nos centros das galáxias.