O coronel da Força Aérea dos EUA Matthew Strohmeyer confirmou à Bloomberg o êxito em suas primeiras tentativas de utilizar a inteligência artificial para tarefas militares.
Conforme o coronel, um algoritmo de aprendizagem "foi muito rápido" e em um dos testes, completou uma solicitação em apenas dez minutos.
Além disso, ele também revelou que os militares treinaram a inteligência artificial com informações classificadas para informar sobre questões delicadas.
O objetivo a longo prazo seria fazer com que os militares norte-americanos pudessem utilizar os dados facilitados pela IA na tomada de decisões, nos radares e, em última instância, para decidir a potência de fogo.
Os Modelos de Linguagem grande são baseados nas ferramentas de inteligência artificial como ChatGPT da OpenAI e são treinados com grandes bases de dados da Internet para poder fazer previsões e gerar respostas parecidas às dadas pelos humanos.
Segundo a mídia, o exercício vai servir para determinar se os militares podem utilizar a tecnologia para gerar opções totalmente novas, bem como para estimar a confiabilidade dessas ferramentas.
Por enquanto, a tecnologia é usada apenas para fornecer ajudar no planejamento de uma resposta militar em meio a uma crise global, contudo, futuramente, provavelmente vai ser utilizada na indústria de Defesa do país.