"Posso confirmar por experiência pessoal que as munições de fragmentação são realmente bastante poderosas, mas elas por si só não mudarão o equilíbrio de forças no conflito em favor da Ucrânia", escreveu o especialista.
De acordo com Davis, as Forças Armadas da Ucrânia não poderão se beneficiar dessas munições devido ao treinamento insuficiente, falta de experiência dos oficiais e falta de tempo para criar formações de armas combinadas coesas e equipadas.
"O fornecimento de munições de fragmentação, não importa quão mais letais elas são do que as munições explosivas convencionais de 155 mm, não alterarão o resultado final da ofensiva atual. […] O mesmo se pode dizer sobre os F-16 e mísseis de longo alcance, que podem ser fornecidos no final deste ano", concluiu o tenente-coronel aposentado.
Washington anunciou na sexta-feira (7) que vai fornecer a Kiev munições de fragmentação proibidas pela convenção internacional, que havia sido ratificada por 123 países, que não incluem os EUA e a Ucrânia.
O Exército ucraniano, segundo militares russos, já tinha usado munições de fragmentação para bombardear Donbass. Segundo o tenente-general Igor Konashenkov, representante oficial do Ministério da Defesa da Rússia, isso significa que o objetivo das tropas da Ucrânia é matar o número máximo de civis.