Panorama internacional

Retorno de líderes Azov da Turquia à Ucrânia é violação de acordos existentes, diz Kremlin à Sputnik

O retorno dos líderes do Batalhão Azov (organização terrorista proibida na Rússia) da Turquia para a Ucrânia é uma violação dos termos dos acordos existentes tanto por parte de Ancara quanto de Kiev, disse o porta-voz do Kremlin Dmitry Peskov à Sputnik neste sábado (8).
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Peskov também considerou que a violação está diretamente ligada aos fracassos da contraofensiva de Kiev, que sofre em sua base diariamente. No início do dia, o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, disse que os líderes do Batalhão Azov haviam retornado do território turco para o ucraniano.

"O retorno dos líderes Azov da Turquia para a Ucrânia é nada mais do que uma violação direta dos termos dos acordos existentes. Além disso, neste caso, as condições foram violadas tanto pelo lado ucraniano quanto pelo lado turco", disse Peskov.

Ninguém informou Moscou sobre a medida, afirmou o porta-voz, acrescentando que, sob os termos dos acordos alcançados, os líderes Azov deveriam permanecer na Turquia até o fim do conflito na Ucrânia.
Denis Pushilin, chefe interino da República Popular de Donetsk, disse em setembro de 2022 que, como resultado da troca de prisioneiros com a Ucrânia, 215 pessoas, incluindo os líderes do Batalhão Azov, foram transferidas para Kiev.
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A troca de prisioneiros também foi confirmada pelo presidente turco, Recep Tayyip Erdogan. Em janeiro de 2023, o jornal Hurriyet noticiou, citando fontes turcas, que os líderes Azov estavam na Turquia a pedido da Rússia.
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