Panorama internacional

Moscou: Putin se reuniu com o chefe do Grupo Wagner no Kremlin 5 dias após tentativa de motim

O presidente russo, Vladimir Putin, participa do evento por ocasião do 30º aniversário da Gazprom via link de vídeo
O presidente russo Vladimir Putin se reuniu no Kremlin com o líder do Grupo Wagner Yevgeny Prigozhin e os dirigentes da empresa militar privada, para a reunião foram convidadas 35 pessoas, lá se discutiram os eventos de 24 de junho e outras questões, disse Dmitry Peskov, o porta-voz do presidente russo.
Sputnik
"De fato, o presidente teve tal reunião. Ele convidou 35 pessoas. Todos os comandantes dos destacamentos e os dirigentes da empresa. Incluindo o próprio Prigozhin. Esta reunião aconteceu no Kremlin em 29 de junho. Durou quase três horas", disse o porta-voz aos jornalistas.
Peskov observou que os detalhes desta reunião não são conhecidos, mas delineou os tópicos.
"A única coisa que podemos dizer é que o presidente fez uma avaliação das ações da empresa no front no decorrer da operação militar especial, e deu sua avaliação dos eventos de 24 de junho, os comandantes também contaram a sua versão dos acontecimentos."
Além disso, Peskov disse que os comandantes do Grupo Wagner afirmaram na reunião com o presidente russo no Kremlin que são seus apoiadores convictos e estão prontos para continuar a lutar pela Pátria.
"Eles enfatizaram que são apoiadores firmes e soldados do chefe de Estado e comandante supremo. E eles também disseram que estão prontos para continuar a lutar pela Pátria", disse o representante do Kremlin.
Na noite de 24 de junho, na cidade russa de Rostov-no-Don, a sede do Distrito Militar do Sul foi tomada pelas forças e equipamentos do Grupo Wagner.
Vyacheslav Volodin, presidente da Duma, câmara baixa do Parlamento russo, fala em sessão plenária do órgão, foto publicada em 28 de junho de 2022
Operação militar especial russa
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A rebelião armada foi interrompida graças às difíceis negociações que o líder belarusso Aleksandr Lukashenko conduziu durante todo o sábado, em acordo com Vladimir Putin.
Como resultado, Prigozhin concordou em ir para Belarus, alguns dos combatentes que não participaram da rebelião se ofereceram para assinar um contrato com o Ministério da Defesa e o resto do Grupo Wagner não será perseguido.
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