Além disso, a mídia também destaca que a África se tornou uma arena para as atividades de atores regionais e extrarregionais, bem como de competição entre eles.
Diante desta situação, o think tank norte-americano Atlantic Council, citado pelo jornal iraniano, afirmou que Joe Biden não pode ignorar o Irã como concorrente, pois a República Islâmica "está buscando confrontar a influência do Ocidente, especialmente dos EUA, na África".
Os países ocidentais acreditam que Biden deve levar a sério a influência iraniana no continente africano, pois sem um plano operacional bem elaborado, os EUA não conseguirão conter o avanço de Teerã, bem como o da China e da Rússia.
Com a adesão plena do Irã à Organização para Cooperação de Xangai (OCX), o Ocidente passou a notar que está perdendo seu domínio imperial em diferentes regiões, considerando que a OCX se converteu em uma alavanca e contrapoder que se opõe aos norte-americanos e europeus, e que é uma ameaça potencial ao Ocidente.
A mídia também destaca que a cooperação militar da República Islâmica com a China e Rússia, bem como a proposta de criação de uma nova moeda para transações com os países-membros da OCX, visando acabar com a dependência do dólar e deixar de depender do sistema financeiro global controlado por Washington, também preocupam o Ocidente, que por sua vez, está perdendo sua hegemonia para um mundo multilateral.