Enquanto isso, as Forças Armadas russas lançaram um contra-ataque na direção de Krasny Liman, avançando 1,5 km em direção ao centro e 2 km ao longo do front.
Além disso, segundo o ministro da Defesa russo, foram destruídos 21 aeronaves ucranianas, cinco helicópteros, 1.244 tanques e outros veículos blindados, incluindo 17 tanques Leopard e 12 veículos blindados Bradley.
"Desde 4 de julho [...] destruímos 914 unidades de veículos militares especiais, dois sistemas de mísseis antiaéreos, 25 veículos de múltiplos lançadores de foguetes, 403 peças de artilharia de campo e morteiros", disse Shoigu.
Além disso, unidades da defesa antiaérea russas desde 4 de junho derrubaram 176 projéteis de lançador Himars, 27 mísseis de cruzeiro Storm Shadow e 483 drones ucranianos, acrescentou ele.
Além do mais, Shoigu observou que a inteligência ocidental destaca alta eficácia da defesa das Forças Armadas russas, barreiras de minas e ataques aéreos preventivos, enfatizando a maior resistência das Forças Armadas russas e a resposta rápida dos comandantes.
Em geral, o adversário não alcançou seus alvos em nenhuma das direções, enfatizou o ministro da Defesa da Rússia.
Ele também comentou a notícia sobre o fornecimento de munições cluster dos EUA à Ucrânia e destacou que a transferência de bombas de fragmentação apenas prolongará o conflito.
Shoigu apontou que Rússia se absteve do uso de munições cluster durante a operação especial, embora não tenha aderido à convenção sobre elas. Mas se os EUA entregarem munições de fragmentação à Ucrânia, as Forças Armadas russas serão forçadas a usar meios semelhantes de destruição contra o Exército ucraniano.
"A Rússia tem toda a gama de munições cluster em serviço, e elas são muito mais eficazes do que as americanas", enfatizou ele.