"Não acho que possam transferir mais de 300 soldados em três rotações anuais, cerca de 1.000 no total, um batalhão. Não há mais, a menos que se retirem de outros lugares", disse Aguila lembrando que embora a Espanha conte no papel "cerca de 150.000 militares", nem todos estão disponíveis para serem deslocados para o leste da Europa.
"Desses 150.000 temos que subtrair os integrados em Corpos Comuns [das Forças Armadas] Quartéis-Generais, Logística (que são muitos), a Marinha e a Força Aérea. Depois, os das unidades especiais [...] e, claro, as tropas de guarnição destacadas nas Canárias, Ceuta e Melilla", explicou Aguilar.
Não há tropas suficientes
"Reino Unido e Itália [têm número] parecido. Alemanha menos. França um pouco mais. E do resto, exceto a Polônia, melhor não falar", explicou.
"A OTAN quer mobilizar 300.000 homens na Europa Oriental. Os EUA colocariam 100.000, mas o restante dos países deve fornecer um total de 200.000. Se eles fizerem quatro rotações por ano, serão necessários 800.000 soldados. São números que, a menos que eles anunciem uma mobilização total, não podem ser fornecidos", ponderou.