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Chefe da inteligência britânica MI6 pede aos russos que cooperem; Moscou reage

O chefe do Serviço Secreto de Inteligência britânico (MI6) Richard Moore pediu aos russos que se opõem às ações de Vladimir Putin na Ucrânia para compartilhar com a inteligência britânica informações secretas.
Sputnik

"Eu os convido a fazer o que outros fizeram nos últimos 18 meses e juntar as mãos conosco. Nossa porta está sempre aberta [...] Seus segredos estarão seguros conosco e juntos trabalharemos para acabar com o derramamento de sangue", disse Richard Moore ao jornal Politico na quarta-feira (19) na embaixada britânica em Praga.

Essa notícia foi comentada pela representante oficial do Ministério das Relações Exteriores russo, Maria Zakharova.
"Se a Rússia tivesse 'poucas chances' de recuperar as posições, você, Richard Moore, não teria se incomodado tanto", escreve ela no seu canal no Telegram.

"Quanto a 'portas abertas e guardar segredos', poderiam acreditar em você se você tivesse apresentado os Skripal. Normalmente aqueles que confiaram e acreditaram em você, você os destrói primeiro", acrescentou ela.

Sergei Skripal, do Departamento Central de Inteligência (GRU, na sigla em russo) da Rússia, onde foi condenado por traição do Estado, e sua filha Yulia, foram envenenados em março de 2018 em Salisbury, na Inglaterra, Reino Unido, o que provocou um escândalo internacional.
Mais tarde a Scotland Yard, a polícia metropolitana de Londres, confirmou que um outro homem e outra mulher foram envenenados com a mesma substância que os Skripal. Dawn Sturges, de 44 anos, morreu no hospital do condado de Salisbury em 8 de julho de 2018. Londres acredita que o Estado russo esteve envolvido em envenenar os Skripal com a substância A234, e que Sturges foi uma vítima acidental. Moscou nega isso veementemente.
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