"Quase dois meses após o início da operação, os militares ucranianos ainda estão procurando um avanço que poderia ajudar a acabar com a guerra", observa-se no artigo.
Como aponta o autor, os soldados ucranianos estão desesperadamente tentando romper as linhas de defesas russas e cortar o corredor terrestre para a Crimeia, mas não estão conseguindo, já que os extensos campos minados e fortificações defensivas continuam a impedir seu avanço.
"O progresso continua sendo lento, enquanto o Exército russo oferece uma resistência determinada", escreveu Atlamazoglou.
A ofensiva ucraniana nas linhas de operações a sul de Donetsk, de Zaporozhie e de Artyomovsk (Bakhmut, na denominação ucraniana) começou em 4 de junho.
Como disse o presidente russo, Vladimir Putin, em 27 de junho, Ucrânia perdeu 259 tanques e 780 veículos blindados desde o início da chamada contraofensiva, enquanto 41 tanques e 102 veículos blindados só na linha de Orekhovo e na linha de Zaporozhie na última semana.
Na terça-feira (11), o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, informou que, desde o início de sua contraofensiva, Kiev sofreu mais de 26 mil baixas em soldados ucranianos e perdeu mais de três mil peças de várias armas.