Operação militar especial russa

ONU está ciente de relatos sobre uso de bombas de fragmentação na Ucrânia: 'Não devem ser usadas'

A ONU está ciente dos relatos de que a Ucrânia começou a disparar munições cluster (ou de fragmentação) fornecidas pelos EUA e acredita que elas não devem ser usadas, disse o porta-voz Stéphane Dujarric, nesta sexta-feira (21).
Sputnik
As armas foram expressamente projetadas para causar perda indiscriminada de vidas humanas e ferimentos hediondos em uma ampla área, independentemente de quem ou o que está sendo visado.

"Vimos esses relatos, que são muito preocupantes e, como dissemos antes, esses tipos de munições devem ser consignados à história e não devem ser usados", disse Dujarric em um briefing.

No dia 7 de julho, os EUA revelaram um novo pacote de assistência militar para a Ucrânia, que incluía munições de fragmentação. A medida foi amplamente criticada por ativistas de direitos humanos e contestada por alguns legisladores norte-americanos. No dia 16 de julho, o presidente russo, Vladimir Putin, disse que a Rússia tinha o direito de usar armas semelhantes, que tem em estoque, caso esse tipo de armamento fosse usado contra suas forças.
As munições de fragmentação que os EUA forneceram à Ucrânia já foram implantadas em campo, confirmou o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, na quinta-feira (20). Os ucranianos têm utilizado a munição de fragmentação de forma adequada e eficaz, disse Kirby.
As munições de fragmentação são proibidas pela Coalizão Contra Munições de Fragmentação, à qual aderiram 123 países. Os EUA, Ucrânia, Rússia, China, Índia, Paquistão, Israel e Coreia do Sul estão entre os países que não assinaram a convenção.
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