O Partido Progressista Democrático (DPP, na sigla em inglês) governista de Taiwan tenta em vão contar com os EUA para buscar a independência, disse em uma reunião de quinta-feira (27) Tan Kefei, porta-voz do Ministério da Defesa da China.
No início de junho, o Pentágono informou que o Departamento de Estado dos EUA aprovou a provável venda de munições e equipamentos para Taiwan em duas tranches que totalizaram US$ 440 milhões (R$ 2,08 bilhões). Enquanto isso, Mark Milley, chefe do Estado-Maior Conjunto dos EUA, sugeriu que os EUA e seus aliados acelerassem a entrega de armas a Taiwan para melhorar a capacidade de defesa da ilha.
"A questão de Taiwan é um assunto interno da China e não tolera nenhuma interferência externa. A segurança de Taiwan depende do desenvolvimento pacífico das relações entre os dois lados do estreito de Taiwan, e a independência de Taiwan é incompatível com a paz no estreito de Taiwan", disse Tan Kefei.
Ele notou que todas as declarações e ações que procuram reforçar os laços militares entre os EUA e Taiwan servem apenas para aumentar as tensões no estreito de Taiwan e incrementar o risco de conflitos e confrontos.
"Pedimos aos EUA que interrompam a venda de armas para Taiwan e os laços militares com a ilha, e que não cometam erros repetidos na questão de Taiwan. A liderança do Partido Progressista Democrático está tentando em vão contar com os EUA para buscar a independência, o DPP conspirou com forças externas para transformar Taiwan em uma 'ilha minada' e um 'depósito de munições'", acrescentou Tan Kefei.
Ele disse que os fatos provam que as tentativas de obter a independência de Taiwan e a interferência externa são a maior ameaça à paz e à estabilidade no estreito de Taiwan e um grande desastre para os interesses e o bem-estar do povo taiwanês.
"O Exército de Libertação Popular da China está monitorando de perto a situação no estreito de Taiwan e continuará tomando medidas resolutas e eficazes para salvaguardar a soberania do Estado e a integridade territorial", acrescentou.